3 lições do apagão da AWS para o seu negócio

No dia 20 de outubro de 2025, o mundo digital parou por algumas horas. Uma falha grave na região us-east-1...

No dia 20 de outubro de 2025, o mundo digital parou por algumas horas.

Uma falha grave na região us-east-1 da AWS, o maior provedor de nuvem do planeta, derrubou aplicações, sites, bancos de dados e sistemas de empresas em todos os continentes. Serviços populares ficaram fora do ar, e até organizações com alto grau de maturidade tecnológica tiveram dificuldade de se recuperar rapidamente.

O episódio foi um lembrete amargo: nenhum ambiente é infalível.

E mais do que isso, mostrou que muitas empresas confundem estar na nuvem com estar seguras.

A partir desse apagão, é possível tirar três lições que valem ouro para qualquer negócio que dependa de tecnologia (ou seja, todos).

1. A nuvem não é mágica: é preciso projetar para falhar

Por mais sofisticada que seja, a infraestrutura em nuvem continua sujeita a falhas físicas, erros humanos e instabilidades de rede. A diferença está em como você se prepara para elas.

Empresas que tratam a nuvem como um ambiente “que nunca cai” ficaram paralisadas. Já aquelas que haviam pensado em redundância, distribuição e testes de continuidade conseguiram manter o essencial no ar, mesmo com parte da infraestrutura fora do ar.

A lição é simples, mas poderosa: a resiliência precisa ser planejada antes da crise.

Isso significa distribuir sistemas entre zonas e regiões diferentes, garantir rotas alternativas de acesso e, principalmente, testar regularmente o plano de contingência.

A continuidade do negócio não depende apenas da AWS, da Microsoft ou da Google, depende de como você constrói em cima delas.

2. Você só controla o que conhece

Outro ponto que o apagão escancarou é que poucos gestores realmente sabem de onde vem cada parte da sua operação digital.

Aplicações modernas são formadas por dezenas de serviços interligados, e basta um elo dessa cadeia falhar para todo o sistema parar.

Muitas empresas descobriram, no meio da crise, que o serviço de pagamento, o sistema de autenticação ou até o site institucional estavam hospedados na mesma região que caiu. Sem visibilidade, o diagnóstico vira adivinhação, e o tempo de resposta dispara.

Ter um mapa claro de dependências, com monitoramento independente e alarmes externos, é hoje tão essencial quanto ter um antivírus.

Saber onde estão os riscos, e o que depende de quem, é o primeiro passo para reagir rápido e comunicar com transparência para clientes e parceiros quando algo sai do previsto.

3. Continuidade é uma decisão de negócio, não de TI

O apagão da AWS deixou claro que recuperação e governança são temas de diretoria, não apenas da equipe técnica.

Quando um sistema crítico para de funcionar, não é só um problema de código, é faturamento parado, contratos comprometidos e imagem em jogo.

Por isso, a discussão precisa mudar: não se trata de se a falha vai acontecer, mas de quanto tempo você pode ficar fora do ar sem comprometer o negócio.

Ter um plano de contingência testado, com papéis definidos e comunicação alinhada, é o que separa quem entra em pânico de quem mantém o controle.

Investir em continuidade é como fazer um seguro: ninguém quer usar, mas quando precisa, é o que salva a empresa.

O que fica desse episódio

O apagão de outubro não foi o primeiro e certamente não será o último.

A boa notícia é que ele oferece um aprendizado valioso: a nuvem é poderosa, mas não é automática.

Ela exige estratégia, arquitetura bem pensada e uma cultura que valorize a prevenção tanto quanto a inovação.

Empresas que entenderem isso sairão mais fortes. As outras continuarão aprendendo da pior forma possível.

A visão da Hylink

Na Hylink, ajudamos empresas a transformar esse tipo de lição em prática real.

Desenhamos ambientes de alta disponibilidade, com monitoramento 24×7, planos de continuidade testados e suporte humano em todas as etapas.

Depois do apagão da AWS, a pergunta deixou de ser “quanto custa se proteger?” e passou a ser “quanto custa parar?”.

E nós sabemos como evitar que isso aconteça.

Fontes

The Verge — “Major AWS outage took down Fortnite, Alexa, Snapchat, and more.” (20/out/2025).

Reuters — “Amazon says AWS cloud service is back to normal after outage disrupts businesses worldwide.” (20/out/2025).

The Guardian — “Amazon Web Services outage shows internet users ‘at mercy’ of too few providers.” (20/out/2025).

WIRED — “What the Huge AWS Outage Reveals About the Internet.” (20/out/2025).

TechRadar — “Amazon fixes huge AWS outage… here’s what happened.” / “The AWS outage brought the internet to a crawl.” (20–21/out/2025).

Associated Press — “Massive Amazon cloud outage has been resolved after disrupting internet use worldwide.” (20/out/2025).

About Amazon — “AWS services operating normally (outage update).” (21/out/2025).

AWS Health Dashboard — Registro oficial do evento (Service Health, 20/out/2025).

Newsweek — “AWS ‘Returned to Normal Operations’ After Major Outage.” (20/out/2025).

Technical.ly — “What is US-East-1? Why the AWS Northern Virginia server issues took down half the internet.” (20/out/2025).

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